Robôs reciclados fazem sucesso na Ilha Marabá

Matéria publicada em 18/07/12Inovação Robôs reciclados fazem sucesso na Ilha Marabá Feitos de material eletrônico descartado, robôs são responsáveis por apresentar palestras e eventos na Ilha Luana Nogueira Da Reportagem Local Erick Paiatto Wilson Ferreira entre seus dois robôs, sucesso entre a garotada e visitantes da Ilha Marabá Feito a partir de materiais eletrônicos descartados, o robô R II se tornou o mascote do Núcleo Ambiental Ilha Marabá, no Mogilar. A máquina desempenha um importante papel nos projetos desenvolvidos no local. As peças que formam o robô foram conseguidas no mutirão do lixo eletrônico, promovido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O inventor do brinquedo, Wilson Ferreira, de 47 anos, informou que demorou pouco mais de uma semana para conseguir montar o protótipo, que desde o início do ano é o atrativo da ilha. "O custo para a montagem do robô foi zero. Todo material que utilizei para criá-lo veio da própria ilha. As pessoas descartam coisas que ainda funcionam, como webcam e caixinha de computador. Em questão de horas, consegui o material que precisava. Este foi o primeiro robô que construí", disse o corretor de imóveis. A Ilha Marabá conta com dois robozinhos, um deles é usado em eventos fora do local. "Eles fazem revezamento em palestras que realizamos em outros lugares. Recentemente ele participou do "Viva Mata", em São Paulo. O nome do robozinho veio da ideia de fazer a reutilização", acrescentou Ferreira. Todo o comando de voz é feito pelo próprio inventor. "Ele fala com as pessoas no início das palestras da Ilha Marabá. Dependendo do tipo de evento, fazemos uma programação para o robô. Queremos chamar a atenção das crianças. A princípio ia fazer simplesmente um robô, mas como há um fluxo grande de crianças e de visitação, queria fazer algo que interagisse com elas", explicou o inventor. A ideia é montar uma oficina em que os pais e as crianças façam brinquedos a partir de sucata eletrônica. "O que vale é o entusiasmo da criança, ela fica vislumbrada. Hoje em dia todo material eletrônico que compramos é descartado muito rápido. É preciso dar um caminho correto e saber reaproveitá-lo", argumentou Ferreira. A gestora da Ilha Marabá, Rosemeide Ferreira, 41, contou que um dos objetivos da criação do robô é mostrar aos visitantes que o lixo eletrônico pode se tornar um novo objeto. "É uma coisa interativa. O robô se comunica de acordo com que estamos trabalhando no momento. Ele abre nossas palestras e oficinas e não só as crianças, mas os adultos também gostam dele. Adotamos o robozinho como nosso mascote", acrescentou. SE VOCÊ GOSTOU DEIXE SEU COMENTÁRIO ESSE ROBÔ FALA DÁ UMA AULA DE MEIO AMBIENTE UM SUCESSO!!!